O Alfabeto do Coração

Fevereiro



O Alfabeto do Coração
 

AMOR, quando o amor é dado livremente, muda tudo e todos.
É ele que contém todas as virtudes.
É ele que cura todas as feridas.
Na verdade não é a tecnologia nem a medicina que curam, mas sim o amor.
É ele que sustém a nossa humanidade.
 

BONDADE é a preocupação com os outros e é muitas vezes definida como a componente ativa da compaixão.
O desejo de cuidar alguém sem obter por isso um benefício pessoal ou reconhecimento.
O mais extraordinário é que a investigação descobriu que a bondade não só beneficia aquele que recebe, como também aquele que dá.
A bondade propaga-se e torna mais provável que os seus amigos e aqueles que vivem junto de si se tornem mais bondosos. É um contágio social que faz bem à sociedade. No final, ela regressa a nós, nos sentimentos positivos que gera e à forma como os outros nos tratam…com bondade.
 

COMPAIXÃO é o reconhecimento do sofrimento de outro e o desejo de o aliviar.
No entanto, para se ser compassivo com os outros, temos de sê-lo connosco mesmos. 
Muitas pessoas são demasiado duras consigo próprias, excessivamente críticas, e não se permitem desfrutar da mesma bondade que oferecem aos outros.
No entanto, enquanto não forem verdadeiramente boas para si mesmas, será quase impossível oferecerem amor e bondade aos outros.
 

DIGNIDADE é inata a qualquer pessoa.
Merecemos ser vistos e reconhecidos.
Muitas vezes julgamos as pessoas pelo seu aspeto, pela forma de falar ou pelo seu comportamento.
E muitas vezes, esses julgamentos negativos estão errados.
Temos de olhar para a outra pessoa e pensar: “É exatamente como eu. Quer o que eu quero – ser feliz.”
Quando olhamos para os outros e nos vemos a nós próprios, queremos relacionar-nos e ajudar.
 

EQUANIMIDADE pressupõe uma constância de temperamento, mesmo nas alturas difíceis.
É para os tempos bons e para os tempos maus, porque mesmo nas ocasiões boas há uma tendência para querer manter a sensação de euforia.

Tentarmos agarrar-nos ao que é bom, distrai-nos de estarmos presentes em cada momento, tal como acontece ao tentarmos fugir das coisas más. 

Ambicionarmos uma sensação constante de euforia não é realista, nem possível, e apenas conduz à desilusão.
Todos os altos e baixos são transitórios.
Manter um temperamento estável, proprociona-nos uma mente e uma intenção claras.
 

GRATIDÃO é o reconhecimento da benção que a vida é – apesar de toda a dor e sofrimento.
Há tanta gente no mundo a sofrer.
Pessoas que vivem em circunstâncias que lhes dão pouca esperança de uma vida melhor.
Com muita frequência, e em especial no Ocidente, olhamos uns para os outros e sentimos ciúmes ou inveja.
A simples reserva de alguns momentos para sentir gratidão, tem um enorme impacto na nossa atitude mental.
De repente, reconhecemos o quanto somos abençoados.
 

HUMILDADE é um atributo que, para muitos, é difícil de praticar.
Temos orgulho de quem somos ou do que realizamos.
Queremos contar e mostrar aos outros como somos importantes.
Como somos melhores do que eles.
A verdade é que tais sentimentos são uma afirmação da nossa insegurança.
Precisamos que reconheçam o nosso valor, para alem de nós próprios.
Mas fazer isso, separa-nos dos outros.
É como sermos postos em confinamento, e esse é um lugar muito isolado e solitário.
Somente quando reconhecemos que, tal como nós, todas as pessoas têm atributos positivos e negativos, e as olhamos comos iguais, é que podemos ligar-nos.
É essa ligação humana que nos liberta para podermos abrir o coração e nos interessarmos pelos outros incondicionalmente.

Olhar para os outros como iguais.
 

INTEGRIDADE exige intenção.

Requer a definição dos valores que são mais importantes para nós.
Significa praticar, de modo sistemático, esses valores na sua interação com os outros.
Os nossos valores podem desintegrar-se facilmente, e essa desintegração pode ser imperceptível no início.
Se comprometemos a nossa integridade uma vez, torna-se muito mais fácil fazê-lo de novo.
Poucos começam com tal intento.
Seja vigilante e diligente.
 

JUSTIÇA é o reconhecimento de que cada um de nós vive o desejo de ver a justiça ser feita.
É mais fácil sermos justos quando possuímos recursos e privilégios.
No entanto, precisamos defender a justiça para os vulneráveis.
É nossa responsabilidade buscar justiça para os vulneráveis, cuidar dos frágeis, doar a quem precisa (sempre atentos ao síndrome de salvador, mas conscientes, de que o nosso privilégio tem na base maior responsabilidade).
É o que define a nossa sociedade e a nossa humanidade e o que dá sentido à vida.
 

PERDÃO é uma das maiores dádivas que podemos oferecer a alguém.
É também uma das maiores dádivas que podemos oferecer a nós mesmos.
Muitos usam a analogia que diz que nutrir raiva ou hostilidade por alguém que achamos ter sido injusto connosco é como tomar veneno e esperar que seja a outra pessoa a morrer.
Não funciona.
Envenena-nos a nós e às nossas interações com os outros.
Envenena a nossa perpectiva de mundo. No fundo torna-nos prisioneiros de uma prisão da qual temos a chave, mas cuja porta não conseguimos abrir.
A verdade é que na nossa vida, todos nós já prejudicamos outras pessoas.
Somos seres frágeis, vulneráveis, que nem sempre vivemos de acordo com o nosso ideal e que ferimos e magoamos os outros.



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Dr. James R. Doty

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